O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, poucas horas depois de sua condenação a 15 anos de prisão por corrupção no escândalo envolvendo a Odebrecht.
De acordo com um artigo opinativo da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a recente aprovação do pacote fiscal é vista como o ponto de partida da gestão atual de Lula. Embora possa ser considerado imperfeito ou insuficiente, o pacote oferece ao mercado e ao público uma visão preliminar das próximas etapas.
Ficou evidente que haverá restrições na expansão dos gastos, mas não se esperam grandes sacrifícios para reduzir despesas. Se o governo alcançar a meta de superávit de 0,5% em 2025, será provavelmente devido ao aumento da receita. O fato de a nova regra fiscal ser um triunfo do pragmatismo sobre a esquerda indica o possível desenrolar de disputas futuras.
Negociações com o Congresso também revelaram que, por enquanto, os negociadores de Lula são dependentes da disposição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O grande mistério, no entanto, é a finalidade desses esforços. Qual é a direção da administração de Lula? Afirmações de que o presidente foi eleito para restaurar as instituições democráticas, programas sociais e garantir uma parcela do orçamento para a população pobre são insuficientes para responder a essa pergunta.
A falta de uma direção clara está causando preocupação entre os ministros e aliados de Lula. As divergências em torno da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas são um exemplo disso. Apesar de Lula enfatizar durante a campanha a transição energética e transformar o Brasil em um líder ambiental, seus ministros estão divididos sobre a autorização para a Petrobras perfurar um poço a 175 quilômetros da costa amapaense e a 500 quilômetros da foz do Amazonas.
No meio desse cenário, o Congresso votará uma Medida Provisória que cria a nova estrutura funcional dos Ministérios. A proposta inclui emendas que diminuem os poderes do Meio Ambiente e transferem a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) do Ministério dos Povos Indígenas para o Ministério da Justiça. O grau de aprovação dessas emendas por parte de Lula permanece incerto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, poucas horas depois de sua condenação a 15 anos de prisão por corrupção no escândalo envolvendo a Odebrecht.
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Quatro departamentos do governo dos Estados Unidos estão analisando, de forma conjunta, uma proposta que prevê sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.