Ministro do TSE abre apurações sobre Bolsonaro e aliados, incluindo Braga Netto

Investigação deve contemplar supostos crimes eleitorais durante o pleito de 2022
Foto: Antonio Augusto | Secom | TSE

Com informações Conexão Política

O corregedor-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, abriu nesta quarta-feira (14) apurações sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados políticos.

A ação vai investigar as dúvidas lançadas contra o resultado das eleições e supostos benefícios sociais concedidos de forma supostamente ilegal durante a campanha.

As duas ações foram apresentadas ao TSE pela coligação Brasil da Esperança, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A primeira ação aponta ataques ao sistema eleitoral e cita, entre outras coisas, eventual prática de uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político.

Eis a lista dos alvos:

1) o presidente Jair Bolsonaro (PL);
2) o candidato derrotado a vice-presidente e ex-ministro Braga Netto;
3) o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
4) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP);
5) a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP);
6) a deputada federal Bia Kicis (PL-DF);
7) o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG);
8) o deputado eleito Gustavo Gayer (PL-GO);
9) o senador eleito Magno Malta (PL-ES).

Em outra investida, a coligação de Lula mira Bolsonaro e Braga Netto, que passam a ser investigados também por suposta prática de abuso de poder político e econômico.

Eis as possíveis medidas irregulares mencionadas no documento:

I) a antecipação da transferência do benefício do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás;
II) o aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio-Brasil;
III) a antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas;
IV) e o programa de negociação de dívidas com a Caixa Econômica Federal, entre outros.

Ao se manifestar sobre as duas ações, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral sustenta que ambas as representações preenchem os requisitos jurídicos para serem admitidas.

— Os fatos narrados se amoldam, em tese, ao uso indevido de meios de comunicação e ao abuso de poder político, especialmente consideradas as balizas fixadas pelo TSE para a apuração desses ilícitos no caso de condutas praticadas por meio da internet — assegurou Benedito Gonçalves.

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