Um mês e meio após o lançamento da federação partidária União Progressista, os presidentes do União Brasil e do PP reuniram parlamentares para anunciar formalmente oposição ao governo Lula (PT) e à política fiscal da gestão petista.
Na composição ministerial do Governo Lula, vários ministros incrementam seus salários, já consideráveis, com acréscimos que podem atingir a cifra de R$36 mil. A estratégia adotada por esses ministros, a maioria do Partido dos Trabalhadores (PT), consiste em assumir posições em conselhos administrativos ou fiscais de entidades variadas, incluindo empresas e fundações de natureza privada, mista ou pública. Esses cargos adicionais, geralmente com encontros mensais, representam um grande aporte financeiro para os envolvidos.
Entre os nomes citados nesta prática estão Alexandre Padilha (PT), à frente da Secretaria de Relações Institucionais, que figura no Conselho Fiscal do Sesc; Alexandre Silveira (PSD), do Ministério de Minas e Energia, participando do Conselho de Administração da Itaipu Binacional; e Anielle Franco, da Secretaria de Igualdade Racial, que se juntou ao Conselho de Administração da Tupy S.A., apenas para citar alguns. Outros ministros, como Camilo Santana (PT), da Educação, e Carlos Lupi (PDT), da Previdência Social, também se inserem nesta lista, ocupando cargos semelhantes em diferentes organizações.
A remuneração decorrente dessa participação varia conforme a entidade. Por exemplo, na Companhia Estadual de Gás (CEG), José Múcio, ministro da Defesa, recebe R$19,4 mil. Por outro lado, a Itaipu Binacional oferece um adicional na casa dos R$34 mil. Entidades como o Sesc e o Senac estabelecem pagamentos por reunião, girando em torno de R$4,7 mil. Estas informações foram apuradas e divulgadas pelo portal Uol.
Um mês e meio após o lançamento da federação partidária União Progressista, os presidentes do União Brasil e do PP reuniram parlamentares para anunciar formalmente oposição ao governo Lula (PT) e à política fiscal da gestão petista.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o advogado-geral da União, Jorge Messias, protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação que pede a suspensão de todos os processos movidos por aposentados e pensionistas contra o INSS por descontos indevidos em seus benefícios.
A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (13) aponta que, para 36% dos brasileiros, as ações da primeira-dama Janja Lula da Silva mais atrapalham do que ajudam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).