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Com informações Brasil Paralelo
A chamada “geração deprimida” engloba duas gerações:
(as datas são aproximadas, pois não existe um consenso social claro para esta classificação).
O uso de antidepressivos é cada vez maior. No Brasil, os profissionais de saúde veem uma “cultura analgésica”, só de antidepressivos, as vendas cresceram 14,1% entre 2020 e 2021.
Nas gerações citadas, há um aumento visível de expressões de ansiedade e tristeza. Ao mesmo tempo, a consciência dos problemas e a busca por assistência psicológica também aumenta.
Begoña Albalat Peraita, psicóloga clínica e professora na Universidade Internacional de Valência, aponta seis razões principais que levam essas gerações a serem a “geração deprimida”:
A ansiedade diante de um novo vírus, o esgotamento oriundo do confinamento, afetou de forma particularmente forte essas gerações. O retorno à vida social após a reabertura e o retorno gradual à normalidade provocou ansiedade em muitos jovens. A psiquiatra chama esse efeito de “ressaca social”. Peraita relata que diversos pacientes relataram dificuldades em se conectar com seus pares.
As redes sociais se tornaram um local de refúgio para os jovens fugirem dos sintomas de ansiedade e depressão. Uma forma de fugir dos contatos sociais e a busca por conteúdos que gerem alívio.
Ao mesmo tempo, a psiquiatra alerta que há também um uso “enviesado” e negativo das redes. “Essa situação poderia expô-los apenas a conteúdos com os quais possam se comparar negativamente, incluindo publicações que demonstrem expressões de dor emocional por pessoas desconhecidas (por exemplo, imagens de automutilações)”.
Seja por erros pessoais ou por condições externas que levaram a pessoa a se frustrar profissionalmente, os jovens das gerações Y e Z têm dificuldade em lidar com o fracasso.
Segundo a psiquiatra:
“São gerações que se preocupam com o global, e não apenas com o particular. Pensam mais além e sentem ansiedade por mais coisas do que as particulares e individuais.
Estas preocupações globais e a possibilidade de se comunicar pelas redes oferecem a eles uma sensação de pertencimento que é muito positiva. Faz com que se sintam parte de um todo e compreendidos pelos demais.
Mas eles não só se preocupam, como também procuram soluções. E, muitas vezes, sentem uma responsabilidade excessiva por situações que são globais e de solução mais difícil, o que, por fim, causa ansiedade”.
Como há uma consciência maior acerca do tema da saúde mental, há uma maior liberdade para discutir sobre os transtornos, o que faz com que as pessoas dessas gerações saibam lidar com a questão com mais naturalidade e reconheçam mais facilmente seus sintomas.
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