Diretor adjunto da Abin, Alessandro Moretti, é exonerado do cargo

A Polícia Federal investiga um suposto grupo que atuava de forma paralela na inteligência da Abin durante a gestão Bolsonaro
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta terça-feira (30/1), Alessandro Moretti do cargo de diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A decisão tinha sido antecipada pela coluna de Paulo Cappelli do site Metrópoles.

A Polícia Federal (PF) investiga um grupo que participava de uma espécie de Abin paralela durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Além de demitir o número 2 da Abin, Lula ordenou trocas no comando de sete departamentos da agência, segundo fontes do Palácio do Planalto.

Moretti será substituído por Marco Cepik, atual diretor da Escola de Inteligência da Abin, conforme antecipou o Blog do Noblat no fim de semana. As trocas devem ser oficializadas no Diário Oficial da União nas próximas horas.

O diretor-adjunto da agência foi demitido enquanto estava oficialmente em férias. Moretti havia saído de férias em 15 de janeiro e tinha retorno previsto apenas para o dia 3 de fevereiro.

Lula decidiu pela demissão após relatório da Polícia Federal apontar “possível conluio” da atual gestão da Abin com investigados no esquema de monitoramento ilegal de autoridades pela agência durante o governo Bolsonaro.

Moretti foi citado nominalmente no documento da PF. Segundo o relatório, ele teria dito, em uma reunião com investigados do esquema de monitoramento ilegal, que a apuração teria “fundo político e iria passar”.

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