Com informações Hora Brasília
O comandante do Exército, general Tomás Miguel Paiva, fez uma ligação nesta terça-feira (28) para o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, na qual afirmou que suas declarações sobre a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram tiradas de contexto. Durante uma reunião com oficiais do Comando Militar do Sudeste em janeiro, Paiva havia afirmado que o resultado das eleições havia sido “indesejado” para a maioria dos presentes.
Preocupado com a repercussão do episódio, Paiva afirmou que suas declarações foram no sentido de destacar que as Forças Armadas não encontraram qualquer irregularidade no processo eleitoral e que não teve a intenção de ofender Lula. Ao contrário, fez um discurso legalista, pedindo que os subordinados aceitassem o resultado da disputa entre Lula e Jair Bolsonaro.
O discurso de Paiva, que foi gravado e divulgado por um dos presentes à reunião em janeiro, veio à tona na semana passada e gerou preocupação nos bastidores do governo em relação à relação com as Forças Armadas. Mesmo com problemas, Lula não pretende se submeter à “tutela” dos militares.
O general tem boa interlocução com o Palácio do Planalto e é próximo do vice-presidente Geraldo Alckmin. O governo não pretende dispensá-lo porque seria o mesmo que contratar mais uma crise.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou apoiadores para uma manifestação em Brasília, programada para as 16h do dia 7 de maio, próxima quarta-feira.
Segundo o portal Metrópoles, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) firmou um contrato de R$ 328 milhões com a Esplanada Serviços Terceirizados LTDA, empresa que é alvo de investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) por suspeita de fraudes
A degradação florestal na Amazônia atingiu níveis históricos nos últimos dois anos, revelando uma deterioração acelerada do bioma que desafia os compromissos ambientais do Brasil.
