Vereador denuncia abandono dos salva vidas de Lauro de Freitas

Um banhista morreu na semana passada e os profissionais reclamam a falta de equipamentos básicos para realizar o seu trabalho

O vereador Tenóbio esteve na praia de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, no último fim de semana, durante um torneio de surf e mais uma vez denunciou a precariedade do serviço de Salva-vidas no município. Há poucos dias, em pleno sábado de carnaval, um adolescente de 17 anos morreu afogado quando curtia a praia com familiares e amigos.

Ramon Barbosa desapareceu no sábado (19), mas corpo só foi encontrado no dia seguinte.

Eventos esportivos são constantes na região conhecida como “praia do surf”. Constante também é a falta de suporte e infraestrutura aos profissionais responsáveis pela proteção de banhistas e frequentadores do ponto turístico. “As condições de trabalho são muito precárias. Falta água, falta um local para necessidades fisiológicas, equipamentos básicos. Difícil dizer o que não falta por aqui”, afirmou o edil em vídeo postado em suas redes sociais.

Ano passado, uma ementa de autoria do próprio Tenóbio foi encaminhada para a prefeitura, o que destinaria mais de 190 mil reais ao setor. “Infelizmente, por birra ou incompetência, a gestão do PT não faz o que devia fazer”, concluiu.

Problemas da zona costeira vão além dos Salva-vidas

Em entrevista ao programa Opinião Livre, da Sem Censura TV, a médica e fundadora da Associação de Moradores de Vilas do Atlântico, Dra. Janaína, destacou que os problemas da zona costeira de Lauro de Freitas vão além do sucateamento do pelotão de salva-vidas. “Existe um problema grave de ordenamento urbano na orla de Lauro de Freitas. A questão dos Salva-vidas é somente a ponta do iceberg”.

Segundo Janaína, só interessa a prefeitura de Lauro de Freitas a exploração turística e construção de prédios. A falta de fiscalização, controle e ações da gestão municipal estão trazendo diversos e graves problemas ambientais, prejuízos sanitários, transtornos aos moradores e desvalorização da região. “A Amova já abriu mais de 300 reclamações a respeito de ocupações e uso irregular da orla. E a gente segue nisso com um governo omisso, que aparentemente parece estar ativamente permitindo essas irregularidades por motivos obscuros” afirmou.  

Confira trecho da entrevista:

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