Bolsonaro apresenta extratos ao STF, mas defesa pede sigilo dos dados

O ministro do STF Alexandre de Moraes solicitou a quebra do sigilo bancário de Bolsonaro após investigações sobre suposto esquema de joias

Com informações Metropoles

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes conceder a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), solicitada pela Polícia Federal (PF), na investigação do suposto esquema de presentes entregues por delegações estrangeiras e que deveriam ser incorporados à União, a defesa de Bolsonaro apresentou os extratos dos anos em que ele esteve à frente do Executivo. Os advogados, porém, pediram sigilo dos dados.

Os advogados do ex-presidente ainda afirmaram que ele apresenta a documentação de forma “espontânea”, a fim de que não seja preciso “movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”. As informações são do blog de Julia Duailibi, do G1.

A defesa também solicita que os autos tenham sigilo decretado. Entre os dados dos extratos, estão as vendas de automóvel, jet-ski, e ressarcimento de despesas com saúde.

“Em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, afirma a petição assinada pela defesa do ex-presidente, composta pelos advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser.

E continua: “Considerando o teor dos documentos ora apresentados, requer a decretação do sigilo da presente petição e seus anexos. Não obstante, informa que está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos acerca de sua movimentação bancária”.

Bolsonaro eleito pelo voto popular

A petição ainda destaca que Bolsonaro alcançou o cargo mais alto do Executivo brasileiro, bem como foi eleito por voto popular nas eleições de 2018, e que ele se manteve “fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, pilares constitucionais que pavimentam a administração pública”.

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