Com informações BNews
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), defendeu nesta segunda-feira (18) a presença do Exército em Salvador em meio aos acontecimentos recentes na segurança pública do estado. Em conversa com jornalistas, o chefe do Executivo municipal declarou que tomaria a medida caso fosse governador da Bahia.
“Se eu fosse governante, pediria o apoio do Exército sob a minha liderança e em todas as comunidades em que eu conseguisse acabar com as guerras de facções. Deixaria atuando para garantir a tranquilidade e iria avançando em outras. Mas cada governo tem a sua estratégia, a sua forma de proceder”, declarou.
Bruno Reis afirmou ainda que pedir o apoio do Exército não seria “nenhum ato de fraqueza ou de falta de atitude e postura”. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), já descartou, por mais de uma vez, pedir qualquer tipo de intervenção na área.
“No meu Calabar, por exemplo, era para o Exército estar atuando, garantindo a paz. Eu não vejo nada de mais nisso. Não acho que seja nenhum ato de fraqueza ou de falta de atitude e postura. O que posso fazer é me colocar à disposição como prefeito, apesar das limitações, pois não é essa a atribuição da prefeitura”, adicionou.
“Nossa guarda municipal tem uma série de outras responsabilidades, atua em parceria com a polícia, e estamos conseguindo avanços importantes no Centro Histórico, mas efetivamente é inteligência e investimento”, pontuou.
O prefeito também comentou o intenso tiroteio que se formou na manhã de hoje em meio à chegada de um helicóptero da Polícia Federal, que sobrevoou bairros da capital baiana em apoio às forças de segurança locais.
“Se um helicóptero da Polícia Federal está sendo recepcionado dessa forma, imagina a dificuldade para oferecer serviços públicos e garantir que eles funcionem nas comunidades? Mas com resiliência, perseverança e, acima de tudo, com muita coragem, vamos seguir fortes e na expectativa de que o estado possa vencer essa guerra”, finalizou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, poucas horas depois de sua condenação a 15 anos de prisão por corrupção no escândalo envolvendo a Odebrecht.
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